quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LABIRINTO


Caminho entre curvas porque não há retas
a meta à minha frente ficou para trás

Viajo sozinho e busco entender
ninguém, no entanto, não sabe explicar

De onde eu venho, não tenho lembrança
pra onde eu sigo não sei definir

E quando eu penso que encontrei o futuro
o cerco se fecha e não dá pra sair...

O novelo é gigante, enorme o barbante
não há nada adiante, atrás muito menos

Girando o relógio, ponteiros disparam
e minha cabeça abraça o vazio...

A vida sucata jogada num canto
enquanto a esperança está por um fio.

Marçal Filho, meu querido amigo e poeta dos bons!
Itabira MG
(mineirim!)


Nenhum comentário:

Postar um comentário